terça-feira, 22 de março de 2011

A minha Estória

Afinal quem é Miguel Branco?


Se fizerem uma pesquisa no Google, aparecerá como resultado um artista nascido em Castelo Branco em 1963 e conceituado nacional e internacionalmente.


Mas este Miguel Branco que aqui vos descrevo, não é o artista internacional.


Nem nasceu em 1963. Nem em Castelo Branco.


Miguel Branco sou eu!


Um génio. Tão genial que consegui nascer antes de tempo em Novembro de 1974.

Digo isto atendendo ao facto de os meus pais terem casado em Abril, logo Miguel Branco é um prematuro de 7 meses.


Cresci no calor do PREC e agora amadureço na frieza dos PEC’s.


Desde miúdo que tenho a mania que sou o engraçadinho de serviço, o que me tem valido algumas coisinhas boas e valentes cagaços.


Já fiz de tudo: construí andaimes, assisti electricistas, joguei futebol, vendi casas, produtos para a construção civil, fui militar, barman, copeiro, empregado de mesa.


Agora faço Rádio.


Daquelas rádios ecléticas e com ouvintes seleccionados. Uma rádio tão diferente das outras que nem música passa. Uma Rádio numa plataforma de petróleo, no Mar do Norte.


Também dou formação em comédia, variante de parvoíce. A julgar pelo que o meu filho faz, penso que até estou a ser bem sucedido.


Pelo meio, e apesar de escrever desde que me ensinaram na escola primária, comecei a fazer comédia.


Primeiro, lá nos clubes e sociedades da Amora, como apresentador de noites de variedades, saraus de dança, sessões que tinham tudo menos serem solenes.


Depois, stand-up comedy em Beja.


Depois, no Levanta-te e Ri e no Sempre em Pé, na SIC e na RTP2, respectivamente.


Fui co-fundador do grupo de comédia “O Sindicato” e um dos responsáveis pela sua extinção.


Já fiz comédia em bares, auditórios, casamentos, baptizados e contei piadas a amigos em funerais.


Fiz stand-up para empresas, associações de estudantes e improviso para quem me quis ouvir.


Escrevi, produzi, co-encenei, protagonizei a peça “E se fossem Portugas?”, levada à cena nos encontros de teatro do Seixal.


Já tive bons públicos, maus públicos e sem público.


E o melhor é que consigo fazer tudo isto a rir e a fazer rir.


Porque rir só é próprio do Homem. (vá e das hienas, mas sem terem graça nenhuma)


Agora, vá andor para a página principal do blogue, para ler e comentar as coisinhas.


Ou então para ver as outras e contratar os artistas para lhe proporcionarem um sorrisinho na cara, para esquecer a crise.


Miguel Branco


Nota: Este texto foi escrito na primeira pessoa do singular, porque é assim que os génios escrevem e porque não sofro de esquizofrenia, nem sou vedeta do futebol.